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Guerra se intensifica: Estados Unidos atacam instalações nucleares no Irã e provocam resposta

Nos últimos dias, o conflito no Oriente Médio entrou em uma nova fase. Os Estados Unidos realizaram ataques diretos a instalações nucleares do Irã, marcando uma escalada significativa que já resultou em retaliação iraniana contra Israel. A seguir, o panorama completo dos acontecimentos mais recentes, com análise e contexto para entender os desdobramentos.

H2 – Ataque dos EUA: Midnight Hammer e destruição dos centros nucleares

Na noite de sábado (21 de junho de 2025), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que aviões B-2 e submarinos lançaram bombas GBU‑57 “Massive Ordnance Penetrator” contra três importantes instalações nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Isfahan (dw.com). O bombardeio, denominado “Midnight Hammer”, teve duração de aproximadamente meia hora, segundo informações do chefe do Estado‑Maior Conjunto dos EUA, general Dan Caine (noticias.uol.com.br).

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Trump declarou que as instalações foram “obliteradas totalmente e completamente” e ameaçou novos ataques caso o Irã não buscasse a paz (dw.com). Seu secretário de Defesa, Pete Hegseth, reforçou que os Estados Unidos não desejam guerra, mas agem com força contra qualquer ameaça – e prometeu resposta ainda mais dura caso haja retaliação (noticias.uol.com.br).

Essa foi a primeira ação militar direta dos EUA contra o Irã em décadas, e surpreendeu ao envolver bombardeios profundos em solo iraniano, especialmente visando instalações subterrâneas consideradas seguras até então .

H2 – Retaliação iraniana: mísseis sobre Israel e riscos regionais

Em resposta aos ataques norte-americanos, o Irã lançou nova onda de mísseis balísticos contra Israel, com foco no centro e norte do país (noticias.uol.com.br). Sirenes soaram em Tel Aviv durante a madrugada de domingo e equipes de resgate atenderam vítimas em áreas urbanas (noticias.uol.com.br).

O saldo preliminar é de 86 pessoas feridas, conforme agências israelenses (noticias.uol.com.br). Alguns edifícios, especialmente na área de Ramat Aviv, desabaram, segundo comunicados de Magen David Adom (noticias.uol.com.br).

Além disso, a ONG AFP indicou que cerca de 40 mísseis foram disparados e que o Irã descartou qualquer canal diplomático no momento, responsabilizando os EUA e prometendo consequências (noticias.uol.com.br).

H2 – Reações globais, diplomacia em crise e riscos à paz

A escalada levou a reações imediatas de atores multilaterais.

  • A ONU convocou reunião de emergência do Conselho de Segurança, após solicitação do Irã (noticias.uol.com.br).
  • A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) marcou encontro no dia 23 de junho, em Viena, para debater as consequências técnicas e de proliferação do ataque (noticias.uol.com.br).
  • O secretário‑geral António Guterres alertou para “escala perigosa” com risco de conflito fora de controle (dw.com).
  • A União Europeia, por meio de Kaja Kallas, e o Reino Unido, com apoio diplomático ao ato americano, pediram contenção e diálogo (dw.com).
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Do lado iraniano, o chanceler Abbas Araghchi declarou que “diplomacia não é mais opção” e que as ofensivas dos EUA terão consequências duradouras (dw.com).

Internamente, o Irã declarou estado de emergência, fechou o espaço aéreo e prometeu responder com força não só a Israel, mas também aos EUA (es.wikipedia.org).

O grupo Hezbollah, alinhado ao Irã, afirmou que não pretende ingressar imediatamente no conflito, optando por manter um cessar-fogo existente com Israel (noticias.uol.com.br).

H2 – Cenário atual e possíveis desdobramentos

O conflito, que vinha restrito às ações entre Irã e Israel desde o início de junho (com dezenas de mísseis e drones trocados) (pt.wikipedia.org), mudou com a entrada direta dos EUA, elevando o patamar geopolítico.

Riscos reais

  • Ampliação do conflito: Com os EUA envolvidos, há risco de envolvimento de potências como Rússia e China, que já criticaram as ações .
  • Crise humanitária: Ataques em áreas civis – especialmente nos centros urbanos de Tel Aviv – aumentam o número de vítimas e criam instabilidade entre civis.
  • Proliferação nuclear: A destruição de instalações iranianas aprofundará a relutância de Teerã em aceitar supervisão internacional, podendo reativar o programa nuclear de forma clandestina.

Próximos passos

Espera-se que o Irã realize reuniões com aliados como Rússia e China, além de responder no plano diplomático com medidas na ONU. Israel, por sua vez, manterá alerta total e pode continuar atacando alvos dentro do Irã, com apoio estratégico dos EUA (pt.wikipedia.org).

Os EUA já avisaram que qualquer nova retaliação será respondida com força maior (noticias.uol.com.br).

Entre os dias 23 e 24 de junho, a AIEA revisará os impactos no setor nuclear iraniano. E a ONU acompanhará a escalada, monitorando pedidos de sanções, intervenções ou cessar-fogo.

Resumo


Na madrugada de 22 de junho de 2025, os EUA lançaram a operação “Midnight Hammer”, destruindo três instalações nucleares do Irã. Como retaliação, o Irã disparou dezenas de mísseis contra Israel, ferindo pelo menos 86 pessoas. A ONU e a AIEA convocaram sessões de emergência, enquanto o risco de escalada preocupa diplomatas. O mundo observa o conflito se transformar em um confronto ampliado — com interferência estratégica dos EUA e espírito de revanche de Teerã.

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