O confronto entre Israel e Irã intensificou-se em meados de junho de 2025, entrando em seu quarto dia sem sinal de cessar‑fogo. O embate, marcado por bombardeios, ataques com drones e uso de foguetes balísticos, já deixou centenas de mortos e reacendeu temores de uma guerra aberta no Oriente Médio.
Com a troca de ataques se intensificando, é fundamental entender o contexto, os objetivos de cada lado e os possíveis caminhos que o conflito pode tomar.
1. A escalada desta semana: mísseis, drones e evacuações
Nos quatro dias de conflito:
- O Irã lançou cerca de cem mísseis balísticos e drones contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa, Jerusalém e Petah Tikva, causando mortes e centenas de feridos, além de danos em prédios residenciais e hospitais exame.com+14dw.com+14theguardian.com+14.
- Israel retaliou com ataques aéreos e mísseis contra instalações iranianas, incluindo depósitos de mísseis, refinarias de petróleo, aeroportos e centros de comando da Força Quds. Também derrubou cerca de um terço dos lançadores de mísseis iranianos terra.com.br+6osul.com.br+6dw.com+6.
- A capital Teerã teve ordens de evacuação em áreas específicas, e o governo israelense declarou ter estabelecido “controle total do espaço aéreo sobre Teerã” dw.com+11poder360.com.br+11metropoles.com+11.
2. Impactos humanos e repercussões militares
Mortes e feridos
- No Irã, a cifra de mortos ultrapassa 224, a maioria civis poder360.com.br+15noticias.uol.com.br+15exame.com+15.
- Em Israel, ao menos 24 a 22 pessoas morreram, com centenas de feridos infomoney.com.br+15noticias.uol.com.br+15dw.com+15.
- Houve relatos de ataques a hospitais, prédios residenciais e até edifícios diplomáticos, incluindo danos leves em consulado americano pt.wikipedia.org+3noticias.uol.com.br+3noticias.uol.com.br+3.
Superioridade aérea e evacuação
- Israel afirma ter derrubado lançadores de mísseis e conquistado “superioridade aérea sobre Teerã”.
- Civis em áreas de risco receberam ordens de evacuação imediata gauchazh.clicrbs.com.br+15poder360.com.br+15cbn.globo.com+15.
Infraestrutura em risco
- Danos a refinarias em Haifa e Teerã, explosões em aeroportos e interrupção do tráfego aéreo regional.
- A alta no preço do petróleo (entre 7 % e 11 %) e instabilidade nos mercados também estão em destaque .
3. Cenários futuros e o risco de regionalização
Guerra breve ou prolongada?
Um dos principais cenários em análise envolve:
- Guerra rápida, caso Israel destrua os principais sítios nucleares e dissuada novos ataques.
- Conflito prolongado, com expansão pelo Líbano (Hezbollah), Síria e grupos alinhados ao Irã nypost.com+2dw.com+2reuters.com+2.
- Guerra híbrida, com ataques cibernéticos, uso de proxies e elevada guerra psicológica .
O papel dos aliados
- O Irã pode intensificar ofensivas via proxies, como o Hezbollah, e até ameaçar retirar-se do Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT) .
- Israel teme uma resposta coordenada e prepara contingências militares, enquanto os EUA mantêm apoio limitado, mas evitam envolvimento direto .
Pressão para cessar-fogo
- G7, ONU, União Europeia e países como Rússia e China intensificam pedidos por negociação e desescalada do conflito cadenaser.com+15dw.com+15youtube.com+15.
- O presidente americano Donald Trump chegou a dizer que “às vezes têm que lutar, mas é hora de um acordo” .
Resumo final
Em meados de junho de 2025, Israel e Irã travam uma das mais intensas escaladas bélicas em anos:
- Formação de controle aéreo de Israel sobre Teerã, retirada de civis e destruição dos mísseis iranianos.
- Retaliação veloz do Irã com ataques múltiplos contra cidades na Israel, com grandes danos humanos e materiais.
- A continuidade do conflito pode levar a uma guerra total ou prolongada, com envolvimento de aliados e risco de regionalização, além de impactos econômicos e instabilidade global.
A dinâmica atual, com disparos massivos de mísseis e resposta imediata, reforça a urgência de conversas diplomáticas. No entanto, a violência segue, colocando cidades e populações civis num ciclo de medo e perda.