O brutal assassinato de Larissa Manuela, menina de 10 anos encontrada morta em casa em Barueri (SP) no dia 12 de junho, teve desdobramentos graves nesta terça-feira (24). O padrasto, Diego Sanches, confessou oficialmente o crime e prestou novo depoimento após apresentação de novas evidências. Acompanhe a seguir todos os detalhes confirmados pelas principais fontes de notícias do Brasil.
Confissão do padrasto e apuração da polícia
Diego Sanches, padrasto de Larissa, prestou depoimento na delegacia de Barueri na segunda-feira (23) por cerca de quatro horas. Durante o interrogatório, ele admitiu ter matado a menina com 16 facadas, segundo o delegado Dalmir de Magalhães, responsável pelo caso. A confissão se deu após a Polícia Civil apresentar provas capazes de desconstruir o álibi inicial do suspeito, conforme informado pela Terra.
Imagens de câmeras de segurança registraram um homem com sandálias semelhantes às usadas por Diego próximo ao local do crime. Além disso, foi encontrado um bilhete em que o padrasto pedia perdão à mãe da criança, Adenúzia Silva, segundo reportagem do Diário do Pará.
No primeiro depoimento, em 13 de junho, Diego negou envolvimento e alegou ter um bom relacionamento com Larissa. No entanto, nos depoimentos subsequentes, ele tentou apresentar testemunhas que afirmavam tê-lo visto em outro local. A estratégia falhou, pois imagens revelaram vestimentas diferentes em momentos incompatíveis, como mostrou o Diário do Pará.
O crime e contexto familiar
Larissa foi encontrada morta em casa, em Barueri, com 16 perfurações por faca no pescoço, rosto e peito. O corpo estava em cima de um edredom com manchas de sangue, e não havia sinais de luta, indicativo de que o ataque foi repelido ou ocorreu de forma rápida. A mãe havia saído para trabalhar pela manhã, deixando a criança seguir para a escola à tarde, segundo informações da Terra.
A família de Diego foi procurada pela polícia. O pai biológico da menina relatou que o padrasto já demonstrava comportamento agressivo anteriormente. Fontes ligadas à investigação confirmam que o crime ocorreu dentro de um contexto familiar conturbado, cujo motivo ainda é desconhecido, a polícia trabalha para identificar o que motivou o crime após a confissão.
Prisão, próximos passos e impacto na comunidade
Diego havia sido alvo de pedido de prisão temporária em 17 de junho, embora a medida tenha sido negada por falta de juiz disponível no momento, conforme revelou o Diário do Pará. Após a confissão, novas provas devem embasar um pedido de prisão preventiva, uma vez que a Polícia Civil pode requerê-la ao delegado responsável.
Agora, a expectativa é de que a Justiça receba o novo material e defina os próximos passos, inclusive sobre eventual enquadramento penal em caráter definitivo. A pena prevista para homicídio qualificado em São Paulo pode ultrapassar 30 anos, caso as qualificadoras, como uso de violência e motivo fútil, sejam reconhecidas.
O caso repercutiu profundamente na comunidade de Barueri e motivou manifestações de apoio à mãe de Larissa, além de questionamentos sobre a segurança dentro de ambientes domésticos. Vizinhos e vizinhos relataram choque ao saber do ocorrido, segundo relatos do SBT News.
Resumo final
- Crime: menina de 10 anos, Larissa Manuela, foi encontrada morta em casa, com 16 perfurações por faca, na quinta-feira, 12 de junho.
- Confissão: padrasto Diego Sanches admitiu o assassinato em depoimento de quatro horas em 23 de junho, após apresentação de provas contundentes.
- Fontes e provas: imagens das câmeras de segurança, bilhete de desculpas, depoimentos contraditórios e testemunhos apontam para o crime familiar.
- Desenvolvimentos: a polícia deve pedir prisão preventiva; a justiça trabalha para formalizar acusações. Pena pode ultrapassar 30 anos.
- Repercussão: o caso chocou vizinhos e levantou discussões sobre violência doméstica e segurança infantil.
Fontes: Terra, Diário do Pará, SBT News, Contigo, SBT Brasil.